sexta-feira, 30 de setembro de 2011

12 dicas que facilitam o hábito da leitura

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  • Em primeiro lugar, busque o prazer de ler: ainda que seja uma leitura densa, dolorosa e triste, há prazer em compartilhar esses sentimentos todos em comunhão artística com o autor e os outros leitores. Descubra como ter a leitura como objetivo e manter o seu prazer.

  • Tenha sempre um livro consigo: sempre surge a oportunidade de avançar na leitura de um livro, seja na fila do banco, no ônibus ou em algum outro momento inesperado. Atenção: não vá se tornar uma pessoa anti-social. Às vezes uma boa conversa pode ser melhor para passar o tempo. Para esse item, prefira livros pequenos, fáceis de carregar.
  • Cuide de seus olhos: a não ser que você já domine o braille, vai preferir manter seus olhos em ótimo funcionamento. Esteja atento e faça exames periodicamente. Se precisar usar óculos, use. Fique bem informado sobre seus olhos.
  • Tenha meios alternativos de leitura: a tecnologia fornece diversas alternativas para atualizar as leituras. Ler na tela do computador pode ser desconfortável, mas já existem formas de ler bons livros, um pouco de cada vez, recebendo pequenos trechos de cinco minutos por em seu email diariamente. Você sabia que até mesmo em seu celular você pode ler livros?
  • Aperfeiçoe a sua leitura: de que adianta ler se você mal lembra da história um mês depois? Para ler um livro velho como se fosse novo? Bem, a idéia não é má e reler um bom livro sempre é bom, mas se você quer reter mais de tudo aquilo que lê, escolha uma maneira de fazer isso.
  • Aprenda de uma vez por todas como funciona um agregador de feeds: vamos assumir que, se você está lendo este artigo, você lê blogs. Se lê blogs e ainda não sabe usar um agregador de feeds está muito atrasado e está perdendo tempo ao ter sempre que acessar os seus sites preferidos para saber se eles já foram atualizados ou não. Possivelmente, está perdendo até mesmo textos interessantes. E, muito provavelmente, de blogs que falam de livros, literatura ou que fazem literatura propriamente dita. Aprenda de uma vez a utilizar um agregador de feeds.
  • Prefira livrarias com bom atendentes: nem sempre os vendedores de livrarias são as melhores pessoas para indicar livros, mas sempre há aquele profissional que se destaca. É aquele que conhece seus gostos e sabe indicar de forma certeira um livro de que você vai gostar. Ou ao menos lhe avisar quando aquela edição que você tanto espera chegou na loja. Em geral, essas pessoas estão nos sebos. Mas há também livrarias com profissionais assim como, em Curitiba, a do Chain e a, infelizmente fechada, do Eleotério.
  • Saiba fazer pequenos reparos em livros: nem sempre vale a pena. Livros são feitos hoje como um produto qualquer e muitos não valem um centésimo da árvore de onde saiu sua celulose. Mas o bom leitor tem sempre uma ou outra edição rara ou feita com aquela arte que mais não há. Para esses, saiba fazer pequenos reparos e como secá-los no caso de molhados. Mas para evitar esses problemas…
  • Saiba como guardar seus livros: a melhor maneira de conservar um livro é não o guardando, mas fazendo com que ele circule de mão em mão. O objetivo de um livro é conservar o conhecimento para que esse conhecimento se propague. Guardá-lo em uma estante para o resto da vida é o mesmo que queimá-lo. Mas se você não for capaz de tal generosidade, aprenda a conservar seus livros.
  • Tenha ao menos um desafio para cada ano: escolha uma grande obra que ainda não tenha lido e comprometa-se a lê-la.
  • Leia menos para ler mais: se você lê até o ponto de ficar cansado ou de passar os olhos sobre a página sem que se lembre ou tenha consciência do que acabou de ler, algo está errado. Você precisa aprender a parar de ler antes que isso aconteça para que seu horizonte de leitura se amplie e para que a leitura sempre esteja associada a uma atividade prazerosa. Lembre-se: para ler mais, leia menos, mas com mais qualidade.
  • Saiba onde conseguir livros grátis: livros não são baratos. Você pode conseguir livros grátis na internet com facilidade. Ler na tela ainda é desconfortável, mas esteja ciente das mudanças tecnológicas. É possível que os eBook Readers se popularizem ou, então, alguma outra forma de leitura. Mudanças vão acontecer, não há dúvida. De outra forma, você estaria lendo ainda em papiros e tendo que aprender o funcionamento do livro, essa tecnologia tão recente.
FONTE: http://livroseafins.com/12-dicas-que-facilitam-seu-habito-de-leitura/

PACTO PELA BIBLIOTECONOMIA

Durante o XXIV CBBD, na cidade de Maceió, ocorreu uma convocação feita pelas entidades de classe: associações, sindicatos e conselhos, pelo Sistema Conselho Federal de Biblioteconomia e Conselhos Regionais de Biblioteconomia - CFB/CRBs, para uma reunião com o objetivo de discutir e refletir sobre a Biblioteconomia no Brasil e a profissão de bibliotecário. Nesta reunião foi então lançado o Pacto pela Biblioteconomia Brasileira.
No dia 13 de setembro um grupo de bibliotecários, docentes e alunos de Biblioteconomia de Santa Catarina se reuniu no Auditório da Biblioteca Pública daquele Estado, para discutir este Pacto, e naquela plenária estadual foi produzido um importante documento que a FEBAB toma como ponto de partida para promover junto à classe Bibliotecária uma consulta pública, visando receber as contribuições de outros bibliotecários, estudantes e professores de Biblioteconomia.
As contribuições devem ser encaminhadas para febab@febab.org.br, adotando o formato apresentado no documento que está no link abaixo, indicando TÓPICOS, ESTRATÉGIAS e RESPONSABILIDADE. O prazo para enviar suas contribuições é 15 de outubro de 2011. Agradecemos a todas as pessoas que queiram participar deste movimento e contribuir para a construção coletiva desta proposta.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Tablets não vão substituir livros. Pelo menos, não agora..."

As novas tecnologias podem se transformar em aliados na sala de aula, avalia o sociólogo André Haguette. Convidado do programa O POVO Quer Saber, ele comentou a polêmica sobre a substituição de livros por tablets
27.09.2011| 01:30
André Haguette acredita que vai levar muito tempo para que livros sejam transferidos para tablets  (FOTO: MAURI MELO) André Haguette acredita que vai levar muito tempo para que livros sejam transferidos para tablets (FOTO: MAURI MELO)
Os tablets não vão substituir os livros. Pelo menos, não agora. Essa é a aposta feita pelo sociólogo André Haguette durante o programa O POVO Quer Saber. Ele acredita que vai levar muito tempo para que os livros sejam transferidos para esse tipo de plataforma virtual.

“O surgimento de uma nova tecnologia não significa que a outra vai desaparecer. Pode ter uma produção menor, mas não vai ser algo imediato. Isso leva tempo”, destaca. A quinta edição do programa ocorreu ontem de manhã, com transmissão simultânea pela TV O POVO, Rádio O POVO/CBN e portal O POVO Online.

A discussão girou em torno da educação e novas tecnologias. Para o sociólogo, o livro também deve ser encarado como um tipo de tecnologia. A diferença é que o livro gera uma leitura quente, enquanto os e-books são mais frios. “O gosto pela leitura é diferente no livro porque você pode folhear, cheirar. Mas é possível que a próxima geração não tenha esse prazer”, prevê.

O beneficio seria a possibilidade de se comunicar com outras pessoas e instituições escolares à distância. O grande problema é saber se as escolas estão realmente preparadas para a entrada dessa nova tecnologia. “Talvez seja modismo achar que a nova tecnologia pode resolver tudo, mas não é modismo uso de tablets, computadores e e-books em sala de aula”, aponta.

Para isso, os professores precisar estar preparados para a entrada dessa tecnologia no processo pedagógico. “Preparar uma aula eletrônica não é fácil. Os professores podem até saber usar, mas o desafio é ensinar”. Na educação básica, a criança precisa de imagens e símbolos porque fantasia. “Isso, talvez, o mundo eletrônico não ofereça ainda”.

O atrativo do uso do computador é a passagem do conhecimento de forma mais participativa, compartilhando informações. Para isso, a escola terá que se adaptar fisicamente e pedagogicamente também. “A escola tem que se preparar para uma nova forma de ensinar. Isso vai levar tempo”, prevê.

O sociólogo acredita que algumas escolas ainda podem resistir a essas mudanças, mas serão uma minoria. Hoje, o que costuma ocorrer é o uso limitado dessas ferramentas – quando os alunos acabam se mostrando mais avançados tecnologicamente do que o próprio professor.

Outra crítica é para a falta de unidade na proposta pedagógica diante dos avanços tecnológicos. “Se ficarmos correndo atrás de cada novidade tecnológica que aparece no mercado, não vamos chegar a lugar nenhum”.

Por fim, Andre Haguette aconselha que o professor trabalhe com o que sabe, mas que procure se despertar para novas tecnologias para poder crescer. “É preciso ensinar a partir do que se sabe”.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIAAs novas tecnologias devem ser encaradas como processo gradual nas escolas. Para o sociólogo André Haguette, a educação pode ser beneficiada, contanto que escola e professores estejam preparados para as mudanças.

Saiba mais
Mesmo com a explosão de vendas de tablets no Brasil, a produção de livros continua em ascensão. Segundo o sociólogo André Haguette, a transferência do livro para o e-book gera um custo adicional e que leva tempo.

Os tablets também não estão nem perto de substituir os computadores convencionais. Este ano, a previsão é que sejam vendidos 800 mil tablets e quatro milhões de computadores tradicionais.

O sociólogo criticou a falta de resolutividade sobre o longo período da greve dos professores estaduais. “Sem educação não há desenvolvimento”.

Há um desinteresse no País quanto à procura por formação pedagógica. Os baixos salários e a falta de incentivo são apontados como principais causas para as vagas ociosas. “Professor deveria ganhar mais”.

Para o sociólogo, o resultado gerado pela municipalização do ensino não foi como o esperado. “Tínhamos muita esperança que a municipalização fosse trazer benefícios, mas os resultados foram pífios”.

Ele destacou o programa de Alfabetização na Idade certa (Paic) como uma grande iniciativa, mas alertou para a descontinuidade nos êxitos educacionais em alguns municípios por questões políticas. “Às vezes, ocorre uma descontinuidade no processo porque o novo prefeito não dá tanta importância à educação como o da gestão anterior”.

EntrevistadoresErick Guimarães. Diretor-adjunto de Redação
Sara Rebeca Aguiar. Repórter do Núcleo de Cotidiano do O POVO
Regina Ribeiro. Editora das Edições Demócrito Rocha
Michel Victor. Editor de conteúdo digital do portal O POVO Online

Perfil
André Haguette é sociólogo e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC). O pesquisador é consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e atua na área da educação. Viviane Gonçalves
vivi@opovo.com.br

Fonte: Jornal O Povo
Acesso a matéria: http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2011/09/27/noticiafortalezajornal,2305528/tablets-nao-vao-substituir-livros-pelo-menos-nao-agora.shtml

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Coleção Itaú de Livros Infantis. Se interessou em receber em casa, grátis essa coleção?

A Coleção Itaú de Livros Infantis, foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura.
Ela foi feita para você, que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.

Se interessou em receber em casa, grátis essa coleção?
http://www.itau.com.br/itaucrianca/

Não precisa ser cliente do banco, para fazer a solicitação!!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

‘É hora de o Brasil pensar nos seus acervos digitais’

Autora: Mariana Filgueiras
Fonte: O Globo. Prosa Online. Data: 6/09/2011

Ao tentar fazer uma anotação, Aquiles Alencar-Brayner, de 40 anos, apalpa o paletó, instintivamente, procura algo nos bolsos, mas logo ri do próprio gesto. Há tempos não carrega caneta. Saca então o telefone e, em instantes, escreve o lembrete. Entusiasta das possibilidades da informação digital, o curador do acervo eletrônico da British Library esteve no Brasil para participar do seminário “Ebooks e a democratização do acesso”, na 15ª Bienal do Livro. Antes de voltar para Londres, onde vive há 13 anos, e dar uma passadinha em Fortaleza para matar as saudades da família, o cearense teve uma reunião com o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, a portas fechadas. Literalmente. Com a greve dos servidores do Ministério da Cultura, a biblioteca não abre desde 22 de agosto. Aquiles emprestará seu know how a projetos que vão ampliar o acesso ao conteúdo digital da instituição, o que inclui o empréstimo de leitores digitais (ereaders) e ebooks ao público. Entre um compromisso e outro no Rio, conversou com a Revista O GLOBO.

Detalhes da entrevista no URL:
http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2011/09/06/seminario-na-bienal-discute-experiencias-de-bibliotecas-com-books-403867.asp

sábado, 10 de setembro de 2011

Paulo Coelho acredita na durabilidade do livro


Durante o seu discurso, na abertura da Feira do Livro de Frankfurt, Paulo Coelho elogiou as possibilidades que a internet abre à literatura e pediu que as editoras não vejam os novos meios como uma ameaça, se mostrando convencido de que o livro impresso durará pelo menos mais mil anos.

O escritor contou suas experiências na web e também comparou as repercussões da revolução digital com a da época na qual Gutenberg, que inventou os tipos móveis, que deram um grande impulso à imprensa."Nós devemos à nova técnica de impressão o fato de tornar possível a troca de idéias e refazer o mundo de acordo com estas idéias", declarou o autor de "A bruxa de Portobello" lembrando a invenção de Gutenberg.

Paulo Coelho vê a evolução dos últimos dez anos - com o surgimento da internet e de novas plataformas para a difusão de idéias - como uma radicalização do processo de "democratização das idéias" iniciado por Gutenberg. "Pouco a pouco as pessoas tomam consciência de que podem divulgar o que quiserem na rede, onde todos podem ver, e que são seus próprios diretores de programa", declarou. Na internet "as pessoas trocam sem custos tudo aquilo que é importante para elas e esperam que isto também seja possível com os produtos de comunicação de massa", o que é crucial para as indústrias relacionadas ao mundo da cultura.

O setor editorial parece, segundo Coelho, mais "protegido" da internet do que a indústria da música ou a indústria cinematográfica, e isto se deve em boa parte à evolução tecnológica, que traz mais vantagens do que outros meios.

Entre outras, a internet é um meio que tem a ver com a leitura e a escrita, e isto fez as editoras registrarem com alegria um renascimento da comunicação e a expressão escrita nos anos 1990. No entanto, Paulo Coelho afirma que, até o momento, a atitude do sector industrial frente à internet tem muita incompreensão e falta de acordo. "Lamentam a 'desgraça' de outros setores e vêem a internet como um inimigo. No século XVI, os monges que copiavam seus pergaminhos provavelmente tiveram a mesma atitude ante os livros impressos", declarou. Para o escritor, a internet é, antes de tudo, uma possibilidade de difusão e um caminho para aumentar o número das pessoas que não lêem os textos apenas pela internet, mas que acabam, cedo ou tarde, recorrendo ao livro impresso.

ORAÇÃO DO BIBLIOTECÁRIO

Senhor, tu me deste o dom da paciência e,
Mais do que ela, o de ouvidor;
De silenciar e de achar justificativas
Para cada “típico” usuário da informação
Que busca o meu auxílio.
Eu sou o elo entre a informação e a necessidade do usuário.
Eu sou o seletor dos documentos.
Eu sou o intérprete dos desejos alheios.
Faze, Senhor, que eu me policie diante da vontade
De interferência na necessidade de outrem.
Eu sou o leitor telegráfico e assíduo de tudo a que tenho acesso.
Faze, Senhor, com que eu saiba discernir entre o necessário
E o desnecessário, a fim de atender às pessoas.
Eu sou o protagonista de cenas isoladas e pesquisas exaustivas.
Faze, Senhor, com que eu possa ser assistidoPelas pessoas certas.
Senhor, permite que eu me mantenha fiel
Ao compromisso de informar, indistintamente,
A todos que procurarem por uma informação.
Permite que eu não vacile diante dos trabalhos exaustivos.
Que eu não esmoreça diante das críticas.
Que eu não duvide da capacidade
De servir aos amantes da informação.
Permite que eu seja criativa a cada novo sol,
E, quando dele me afastar,
Seja porque me aproximei de ti para sempre.Amém!

Autora: Maria Aparecida Sell

10 dicas para incentivar o seu filho/a para a leitura

  1. Respeite o ritmo do seu filho/a - não se preocupe se o livro que ele/a escolher parecer infantil demais, pois cada criança tem um ritmo diferente; o importante é que o livro esteja presente.
  2. Repare no gosto do seu filho/a - proporcione leituras que atendam aos desejos do seu filho/a.
  3. Faça passeios que tragam a leitura para o quotidiano- procure fazer actividades relacionadas com a leitura de livros, por exemplo: a leitura de uma história de animais combina com uma ida ao jardim zoológico.
  4. Incentive a leitura antes de dormir - conte histórias para o seu filho/a antes de dormir
  5. Improvise representações dos livros - concluída a leitura de um livro, os pais podem organizar peças de teatro baseadas na obra.
  6. "Publique" o livro do seu filho - proponha que o seu filho/a faça o seu próprio livro
  7. Organize um clube do livro - convide amigos/colegas do seu filho/a para uma espécie de festa da leitura, com direito a doces.
  8. Ajude-o/a a ler melhor - muitas crianças ficam frustadas por ler muito devagar e em voz alta; poderá ajudá-lo/a com exercícios.
  9. Não pare de ler para ele/a - abuse das vozes diferentes, das entoações e a história ficará mais emocionante.
  10. Frequente livrarias e bibliotecas - para adquirir o gosto pela leitura a criança precisa de se familiarizar com o ambiente de leitura.