terça-feira, 7 de junho de 2011

DE QUEM É O PODER?

“Não se trata do que você sabe, e não se trata nem mesmo de quem você conhece. Trata-se do volume de conhecimento que você transmite. O acúmulo de conhecimento diminui seu poder”. David Weinberge

Acredito que não existiria frase melhor para começar as atividades por aqui. Durante toda a busca por conteúdo pra meu TCC, me deparava constantemente com a tal importância de o usuário ter o poder de criar, alterar e até apagar o que bem entendesse. A “força é das pessoas” como alguns autores dizem por ai. E é quando pergunto, quem gostava daquele tempo em que a única utilidade da internet era observar páginas estáticas, sem interação alguma? Pois bem, surge a nossa salvação, a tal Web 2.0, a era da construção do conhecimento coletivo.

Foi a partir do surgimento da Web 2.0 os usuários de internet se vêem diante de uma nova perspectiva, onde os próprios usuários geram e classificam a informação com participação direta. Hoje tantas ferramentas efetivam essa perspectivas, são as tão faladas Mídias Sociais (Orkut, Facebook, Twitter e tantas outras…).

O incrível é encontrar quem ainda ache que as informações contidas nesses ambientes não passam de meras e absurdas porções de nada. E ainda mais incrível é ver que pessoas que enxergam o potencial desses negócios estão ficando, como se pode dizer? Ah, ricas. Quem entende? Na verdade não queria falar dos fins lucrativos desses meios, foi só um comentário inoportuno. Minha intenção aqui é relatar a importância das Bibliotecas, Unidades de Informações e afins conseguirem entender que todo esse mundo também tem espaço para elas.

Divulgar serviços, produtos ou simplesmente manter seus usuário informados é de extrema importância. Lembro que lia algo na própria internet que dizia que Biblioteconomia era a arte de guardar livros, o bom é que o tempo passa, as coisas agregam valor e se tornam melhores. Ganhamos asas, os bibliotecários puderam se tornar Arquitetos da Informação, que legal né? Mais quem conhece mais um que pensa em ser tão dinâmico a ponto de ser considerado um Arquiteto da Informação? São várias batalhas. Em primeiro lugar, se luta para ganhar espaço. Ganhamos. Somos os profissionais da Informação. E em segundo lugar, somos “tão bons” que nem nos damos o trabalho de entender como tudo funciona. Isso realmente não existe. Mas enfim, cenas do próximo capítulo.

Ah, e para muitos que podem estar se questionando o porque da citação do topo, é simples, hoje é necessário gerar informação, não apenas absorver. Discutir é a melhor saída para construir um conceito, e o que é melhor, todo ambiente a nossa disposição é perfeito para escolhermos o que simplesmente nos interessa, não existe o certo ou o errado, existe o que nos interessa. Fica a dica.

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